Sentou-se, já estava cansada de correr, cansada de tentar imaginar o quanto aquele amor poderia ser imenso, maior do que a sua sombra, cansada de descobrir o quanto sua vida viva numa ilusão, hipnótica, avassaladora, e tão bem planejada. Suas pernas doíam, seu coração ainda mais, a neve descia lentamente sobre sua cabeça tão perturbada de devaneios, o mar a chamava, com o barulho das ondas indo e vindo, fechou seus olhos, e tentou imaginar estar nele, num dia quente e sem sombra, ela quase jogou-se nele, até que uma voz a chamou:
- Forseti! - Era Frey. - Por favor, não faça isso.
Forseti o olhou arrogante.
- E o que eu poderia fazer, Frey?
- Desculpa. Eu acabei ouvindo Heimdall conversando com você no celular.
- Ah.... - Ah.
- Você acreditou nele?
- Eu não sei,Frey. Me diga você.
Frey calou-se, envergonhado, baixou a cabeça. E logo outra pessoa se aproximava, era Heimdall.
- Forseti, você está bem? Desculpa te falar aquilo por uma ligação.
- Vá embora daqui, Heimdall. - Disse Frey em tom ignorante.
- Não estou falando com você, Frey. - Retrucou Heimdall.
Forseti levantou-se, e encarou os dois, lá vinha mais alguém correndo, agora era Hermod.
- Forseti? Eu vi você correndo pra cá, aconteceu alguma coisa?
- Talvez Heimdall possa explicar. - Encarou Forseti, tentando parecer forte o suficiente para enfrentá-los.
- Eu disse que te vi hoje saindo do meu apartamento, Hermod. - Envergonhou-se Heimdall.
- Só isso? - Falou Frey em tom cruel.
Hermod franziu a testa, sentiu-se mais confuso do que já estava.
- Eu fui conversar com Frey. - Disse Hermod olhando para as suas botas de rockeiro.
- Foste conversar comigo? Vocês nunca conseguem admitir nada? - Gritou Frey.
- Eu não estou entendendo nada. - Sussurrou Forseti.
Heimdall esbofeteou Frey.
- Você não devia criticar ninguém, você se encontra numa vidinha patética sempre precisando de alguém pra segurar seu peso, ou você cai. Envergonhe-se de você mesmo. - Repreendeu Heimdall, Frey entristeceu-se, arrependido.
Forseti passou a se sentir insegura, seu sangue ferveu, e ela gritou o mais alto que pôde:
- ALGUÉM PODE ME EXPLICAR O QUE TODOS ESTÃO FAZENDO?
Todos se silenciaram, assustados, e ao mesmo tempo arrependidos, cada um de uma forma, cada um com sua alma ferida, como numa galeria de arte, cheia de belezas e segredos terríveis. Mas não importa quanta tinta fora gastada nos quadros, não importa quanto tempo dure o quadro, haverá sempre uma lasquinha de dor escondida na paisagem. Frey e Heimdall estavam como duas crianças repreendidas, Hermod estava chorando.
- Hermod, você está mesmo apaixonado por Frey? - Disse Forseti prestes a desabar.
Hermod chorou mais alto, estava mais confuso do que nunca.
- Me responda, Hermod!
- EU NÃO SEI! - Gritou Hermod. - O fato de eu estar com você, não significa nada?
- E por que você está chorando? - Forseti começou a cair em prantos também.
- Porque eu realmente não sei.
Forseti o esbofeteou duas vezes, rancorosa, com a palma da mão, e com a costa da mão, ela já havia compreendido.
- Por que você me tocou se você não me ama? - Parou de chorar, limpou as lágrimas, e o encarou decidida, seu coração parou de bater forte.
- Meu amor por você era apenas uma mentira. Eu não me importo com você, eu não gosto de você, nem me preocupo com o seu bem estar, você nunca foi nada pra mim, todo esse tempo eu pensava apenas em Frey, Frey é o único pra mim. - Revelou Hermod, também decidido, frio e sensato.
Forseti se petrificou, parecia estar acordando de um sonho, um sonho frio e nostálgico, cheio de uma felicidade que nunca existiu, tudo foi apenas um escapismo?
Heimdall puxou Hermod e começou a espancá-lo, Frey tentou impedi-lo, mas Heimdall apenas o empurrou para longe, era sempre assim, Frey nunca podia fazer nada, Frey era sempre submisso aos acontecimentos, Forseti continuou apenas parada, Frey a reparou, levantou-se, e pegou a sua mão.
- Você sabe que eu tenho apenas você, então me perdoa, por todo o mal que eu te fiz.
Forseti permaneceu em silêncio, Frey a levou para casa, sumindo na névoa, e dormiram abraçados, tão abraçados que pareciam gêmeos siameses, era o que queriam ser, talvez assim pudessem compreender juntos aquela dor.
- Forseti! - Era Frey. - Por favor, não faça isso.
Forseti o olhou arrogante.
- E o que eu poderia fazer, Frey?
- Desculpa. Eu acabei ouvindo Heimdall conversando com você no celular.
- Ah.... - Ah.
- Você acreditou nele?
- Eu não sei,Frey. Me diga você.
Frey calou-se, envergonhado, baixou a cabeça. E logo outra pessoa se aproximava, era Heimdall.
- Forseti, você está bem? Desculpa te falar aquilo por uma ligação.
- Vá embora daqui, Heimdall. - Disse Frey em tom ignorante.
- Não estou falando com você, Frey. - Retrucou Heimdall.
Forseti levantou-se, e encarou os dois, lá vinha mais alguém correndo, agora era Hermod.
- Forseti? Eu vi você correndo pra cá, aconteceu alguma coisa?
- Talvez Heimdall possa explicar. - Encarou Forseti, tentando parecer forte o suficiente para enfrentá-los.
- Eu disse que te vi hoje saindo do meu apartamento, Hermod. - Envergonhou-se Heimdall.
- Só isso? - Falou Frey em tom cruel.
Hermod franziu a testa, sentiu-se mais confuso do que já estava.
- Eu fui conversar com Frey. - Disse Hermod olhando para as suas botas de rockeiro.
- Foste conversar comigo? Vocês nunca conseguem admitir nada? - Gritou Frey.
- Eu não estou entendendo nada. - Sussurrou Forseti.
Heimdall esbofeteou Frey.
- Você não devia criticar ninguém, você se encontra numa vidinha patética sempre precisando de alguém pra segurar seu peso, ou você cai. Envergonhe-se de você mesmo. - Repreendeu Heimdall, Frey entristeceu-se, arrependido.
Forseti passou a se sentir insegura, seu sangue ferveu, e ela gritou o mais alto que pôde:
- ALGUÉM PODE ME EXPLICAR O QUE TODOS ESTÃO FAZENDO?
Todos se silenciaram, assustados, e ao mesmo tempo arrependidos, cada um de uma forma, cada um com sua alma ferida, como numa galeria de arte, cheia de belezas e segredos terríveis. Mas não importa quanta tinta fora gastada nos quadros, não importa quanto tempo dure o quadro, haverá sempre uma lasquinha de dor escondida na paisagem. Frey e Heimdall estavam como duas crianças repreendidas, Hermod estava chorando.
- Hermod, você está mesmo apaixonado por Frey? - Disse Forseti prestes a desabar.
Hermod chorou mais alto, estava mais confuso do que nunca.
- Me responda, Hermod!
- EU NÃO SEI! - Gritou Hermod. - O fato de eu estar com você, não significa nada?
- E por que você está chorando? - Forseti começou a cair em prantos também.
- Porque eu realmente não sei.
Forseti o esbofeteou duas vezes, rancorosa, com a palma da mão, e com a costa da mão, ela já havia compreendido.
- Por que você me tocou se você não me ama? - Parou de chorar, limpou as lágrimas, e o encarou decidida, seu coração parou de bater forte.
- Meu amor por você era apenas uma mentira. Eu não me importo com você, eu não gosto de você, nem me preocupo com o seu bem estar, você nunca foi nada pra mim, todo esse tempo eu pensava apenas em Frey, Frey é o único pra mim. - Revelou Hermod, também decidido, frio e sensato.
Forseti se petrificou, parecia estar acordando de um sonho, um sonho frio e nostálgico, cheio de uma felicidade que nunca existiu, tudo foi apenas um escapismo?
Heimdall puxou Hermod e começou a espancá-lo, Frey tentou impedi-lo, mas Heimdall apenas o empurrou para longe, era sempre assim, Frey nunca podia fazer nada, Frey era sempre submisso aos acontecimentos, Forseti continuou apenas parada, Frey a reparou, levantou-se, e pegou a sua mão.
- Você sabe que eu tenho apenas você, então me perdoa, por todo o mal que eu te fiz.
Forseti permaneceu em silêncio, Frey a levou para casa, sumindo na névoa, e dormiram abraçados, tão abraçados que pareciam gêmeos siameses, era o que queriam ser, talvez assim pudessem compreender juntos aquela dor.
~
Andrew Oliveira
babado...
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