Procuro qualquer distração
Pra não deixar as mãos atadas
Não necessito de mais nada
Meus versos são meu alimento
meu espírito, minha religião
A única devoção dos meus dedos
E eu gostaria tanto de tirar
O improvável
da minha mente
O amor não é tão bom
quando se está sem asas
Suas mãos frias, ásperas e sujas
Não apertam mais a minha garganta
Nunca mais
Cílios enferrujados
Você e eu.
Não necessito de mais nada
Meus versos são meu alimento
meu espírito, minha religião
A única devoção dos meus dedos
E eu gostaria tanto de tirar
O improvável
da minha mente
O amor não é tão bom
quando se está sem asas
Suas mãos frias, ásperas e sujas
Não apertam mais a minha garganta
Nunca mais
Cílios enferrujados
Você e eu.
~
Verano
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