Eu venero teu corpo, meu amor
A maravilhosa chama que ele é
Quando ele, subitamente me enlaça
Como no paraíso dos teus desejos
Na essência mórbida dos teus beijos
Corte na lâmina que emana graça
Como trovões amedrontando espíritos
Mais calados do que a vida passa
Quando meu amor chora, com amargura
É quando tudo se incendeia numa falsa ternura
E através dos suspiros de tristeza eu vejo
Que teu corpo trancado é o torpe relampejo do meu medo...
~
Andrew Oliveira
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