Através das estrelas
Há oceanos incrustados de pérolas
Esmeraldas e rubis, dos maiores tamanhos e das mais belas cores
Oceanos verdes como contas desbotadas, submersas em pequenas lágrimas
E eu posso lhe contar o que há atrás deles.
Através deles, há um esconderijo de olhares
Pálpebras machucadas com rochas e corações de vidro
Montanhas escavadas com unhas de papel
Não é tanto quanto os oceanos
Mas não é mais do que os feitos de um pequeno e insignificante sol afogado
Amordaçado com vontades, preso em silêncios, lá no fundo
E poderiam surgir cavaleiros ferozes e corajosos
Vorazes na busca por alguma coisa, que não se lembra de nada
E mesmo que seja a maior das coisas a se lembrar
É o oceano que deve lembrar
Nas crostas de conchas e costas de sal e grutas de gelo e o meu abandono
Me dissolvo em espuma, me faço de novo, sou as ondas e talvez serei a areia molhada
Sugando teus pés e a tua pele na água fria
Procurando pelo que seria meu, pelo que seria nosso
Queria tanto poder te falar: "não vá para o fim dos oceanos"
Eles são perigosos e traiçoeiros, tecidos na mais pura pressão de ser
um pouco de cada vez, um pouco de tudo, o que possa ser?
Há um lugar que guardei para ti, mas ele não te pertence
Sou egoísta até com meus paraísos de conchas e algas
Não me ouças mais
É apenas o medo.
Me escave, se afunde em meus braços ocêanicos,
Eu te amo.
Há oceanos incrustados de pérolas
Esmeraldas e rubis, dos maiores tamanhos e das mais belas cores
Oceanos verdes como contas desbotadas, submersas em pequenas lágrimas
E eu posso lhe contar o que há atrás deles.
Através deles, há um esconderijo de olhares
Pálpebras machucadas com rochas e corações de vidro
Montanhas escavadas com unhas de papel
Não é tanto quanto os oceanos
Mas não é mais do que os feitos de um pequeno e insignificante sol afogado
Amordaçado com vontades, preso em silêncios, lá no fundo
E poderiam surgir cavaleiros ferozes e corajosos
Vorazes na busca por alguma coisa, que não se lembra de nada
E mesmo que seja a maior das coisas a se lembrar
É o oceano que deve lembrar
Nas crostas de conchas e costas de sal e grutas de gelo e o meu abandono
Me dissolvo em espuma, me faço de novo, sou as ondas e talvez serei a areia molhada
Sugando teus pés e a tua pele na água fria
Procurando pelo que seria meu, pelo que seria nosso
Queria tanto poder te falar: "não vá para o fim dos oceanos"
Eles são perigosos e traiçoeiros, tecidos na mais pura pressão de ser
um pouco de cada vez, um pouco de tudo, o que possa ser?
Há um lugar que guardei para ti, mas ele não te pertence
Sou egoísta até com meus paraísos de conchas e algas
Não me ouças mais
É apenas o medo.
Me escave, se afunde em meus braços ocêanicos,
Eu te amo.
~
Andrew Oliveira
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