Solitude, darkness and love
"I don't wanna admit, but we're not gonna fit"
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Artista da alma: Emilie Simon
Olá pessoal, desculpem a demora de Vespertine, mas hoje o cantinho da vez vai ser para a dócil Emilie Simon./
Emilie Simon é uma autêntica cantora francesa que passou a ser mais conhecida no mundo da música em 2003, com seu primeiro álbum, intitulado com seu próprio nome, não poderia ser outro, pois desde aí ela já mostrou ser uma explosão de sentimentos amorosos, surreais, juntando com um sopro frio e infantil de sua voz.
Logo após, chegou Végetal, um mitológico álbum onde já se apresenta Alicia, uma planta carnívora ou até mesmo Medusa, a deusa que foi transformada em um monstro pelos ciúmes de Atenas perante a Zeus.
Também compôs a trilha sonora de A Marcha dos pinguins, onde se encontra a nostálgica e desprotegida The Frozen World, seria o nosso mundo tão gelado ao ponto de nós nos mecanizarmos com a artificialidade e não percebermos isso?
E, então, chega The Big Machine, a grande máquina que impõe o processo de robotização do ser humano, as pessoas tele-guiadas, a alienação moderna, etc. Neste, Emilie muda totalmente a maneira de cantar, o andamento da músicas e maneira que estas são feitas, se antes a moça usava cordas, passou a usar instrumentos de sopro que realmente são marcantes como no início da fuga da personagem desejando sair da grande máquina em Rainbow, a abertura do álbum.
Ouçam, vocês vão gostar ;)
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