Solitude, darkness and love


"I don't wanna admit, but we're not gonna fit"

terça-feira, 27 de julho de 2010

"Dentro de uma garrafa coloco isto. return



Sem duvida é com o corpo que eu lhe lembro.

Claro que as palavras me fazem falta.

O riso, a voz, os significados.

Claro que as músicas e os silêncios.

Suas opiniões sobre mim.

Censuras, acertos, correções.

Aquele seu dom de me contradizer, sem que eu resista.

A minha falta de resistência a você.

No fim, acho que nem você mesmo sabe o poder que tem sobre mim.

Não com a intensidade do real.

Tudo isto provoca aquela dor aguda chamada saudade.

Mas, então, eu consigo driblar os sentimentos, sublimar, passar, by-passar.

Mas quando é meu corpo que lhe lembra, não há remédio.

Eu queimo, ardo e não durmo.

Nada acalma. Nada aplaca.

Eu rolo, insone.

Numa cama onde você nunca esteve,

Lembrando cada movimento seu dentro de mim.

Cada carícia. Cada aperto. Cada tapa.

Meu corpo é que sabe de você,

Meu corpo não tem duvidas.

Não vacila, nem questiona.

Meu corpo quer você.

Dentro. Forte. Rápido.




~




Autora: Samara Milhomem

:)

sábado, 24 de julho de 2010

Partida

Não
Não dê mais suas voltas, não
Se revoltar por qualquer perdão
Todos esses momentos não recompensam
Mesmo que você não enxergue mais nada
Mesmo que incomode, do que aos que lamentam
Sigam sobre caminhos apaixonados, e basta.

Volte para os meus braços
Sinta o poder inacabável deles
Floresça, minha pequena flor
Floresça, eu acredito no seu amanhecer

Ore para os abraços do mar
O pio de chamada das gaivotas
O som das músicas que nos aclamam
Doce aroma, tristeza do luar

Floresça, eu acredito no seu nome
Eu acredito em você
Meu amor
O frio que penetra, a minha solidão.






~






Andrew Oliveira (:

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Deep Honey


Pega o dia num botão
Pega a hora na solidão

Vai no fundo
Busca o tudo
Permanece

Vai à vida
Passivos inúteis
Inoperantes
Objetivos?

Como qualquer outro
Tudo isso, e nada mais
Vale de ressentimentos

Jardim de amanhecer
Sementes da madrugada
Como qualquer outra?

Hipnose
Sem receio
Não desperta
Pra vida real


Ao fundo
Querido
Me ferve
Perceba o nosso mundo
tão inócuo
E nada mais.


Dance com nossa vinda ao real
Real não existe mais
Nada existe mais
Não abra os olhos
Não olhe para mim
Tenho medo de mim mesmo
às vezes


Só para passar o tempo
Enquanto despedaço em cartas
E canções que me fazem lembrar de você


E eu congelo minhas lágrimas,
Não posso estar triste para você

Você é tudo
E nada mais,


apenas um pouco.









~





Andrew Oliveira, ou Black Cherry (:
Foto: Modelos e roupas McQueen

sexta-feira, 9 de julho de 2010

IaMamIWhoAmI


Você não está mais aqui, você está com olhos diferentes dos olhos acostumados com a nossa sociedade padronizada, você quer ver, você pode ver, você tem que ver, você luta pela sua liberdade, ela é o seu trófeu.

Você se transforma, se deforma, ao longo de canções com vocais tão adocicados, e ao mesmo tempo tão bucólicos, nostálgicos, inatingíveis, é como uma massagem nos tímpanos.

Eles avisam a você, mas você não escuta, eles o querem das suas formas, mas você quer ser apenas você mesmo.

Você quer música, você quer imagem, você quer arte.

Você deseja desvendar números, simbolos, tinta, folhas e tudo o mais, o mais é sempre o mais prazeroso, e o infinito, o mais interessante.

Mistérios rondam esses videos virais postados no youtube, são excêntricos, conceituais, inovadores, podem causar tanto admiração quanto repulsa. Jonna Lee interpreta a mandrágora já transformada em humana nesse último video(mas ainda há cérebros ainda não identificados por trás destes videos sublimes), com ar de superioridade, assistam a todos os videos anteriores, e tirem suas próprias conclusões.

Uma Arte digna está sendo finalmente mostrada!
Fica a dica ;)







~



Andrew Oliveira :)